quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SCANIA GNV 100% SUSTENTÁVEL

Scania implanta na Colômbia o primeiro sistema de transporte público 100% sustentável da América Latina


A Scania, referência mundial em soluções para o transporte sustentável, implanta na Colômbia o primeiro sistema de transporte público totalmente movido a GNV (Gás Natural Veicular). O case será apresentado no Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes, dentro do painel “Eficiência por Meio da Inovação Tecnológica para a Indústria de Transporte”, com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável: um desafio necessário para as cidades”, no dia 22 de novembro, às 16h30.
“Durante o seminário, vamos apresentar o case do sistema Transcaribe, desenvolvido na cidade de Cartagena, na Colômbia. A Scania foi a marca escolhida para fornecer os ônibus movidos a GNV, com tecnologia Euro 6, consolidando o primeiro sistema de transporte 100% sustentável da América Latina,” explica Juliana Sá, Vice-Presidente de Comunicação da Scania Commercial Operations Americas. “Vamos mostrar como o engajamento da sociedade e as parcerias entre a Scania, o cliente e stakeholders locais foi fundamental para o sucesso do sistema.”
A operação teve início em novembro de 2015 e mudou a qualidade e percepção da população em relação ao transporte público local, levando diversos benefícios para a comunidade, como mais empregos e ar mais limpo. “O seminário Frotas & Fretes Verdes abre um importante espaço para que possamos apresentar as soluções desenvolvidas pela Scania que já são uma realidade hoje, e como elas podem ser aplicadas em diversos mercados”, conclui Juliana.
Prêmio Sustainable Truck of the Year 2018
Confirmando-se como líder mundial em soluções sustentáveis para o transporte, a Scania recebeu neste mês o prêmio europeu Sustainable Truck of the Year 2018 (Caminhão Sustentável do Ano 2018), com o série P movido a gás natural. O júri, formado por profissionais especializados da revista Vado e Torno, com a colaboração da Universidade Politécnica de Milão, avaliou que o gás natural é cada vez mais visto como o caminho a seguir para o transporte sustentável.
Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes
Promovido em parceria com o Instituto Besc, o 6º Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes ocorre nos dias 22 e 23 de novembro, e propõe a apresentação e discussão de técnicas que aumentem a eficiência no uso de recursos energéticos por transportadores de cargas e passageiros, visando o desenvolvimento sustentável.
“Neste ano, a agenda temática será uma das mais consistentes entre todas as edições já realizadas, com palestrantes de altíssimo nível e temas de grande valor para o segmento. Será a consolidação da relevância do seminário para contribuir com o desenvolvimento de uma economia voltada para a sustentabilidade e o bem social”, comenta Jussara Ribeiro, presidente do Instituto Besc.
O evento conta com a participação de lideranças nacionais e internacionais do setor, afirmando-se como um importante ambiente de diálogo em torno das mais recentes inovações tecnológicas, das demandas por reformas estruturais e das novas políticas públicas e empresariais para a eficiência energética do setor de transportes nacional.
6º Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes
  • Data: 22 e 23 de novembro
  • Local: Hotel Intercontinental São Paulo
  • Alameda Santos, 1.123 – Jardim Paulista
  • CEP 01419-001 – São Paulo/SP
  • fonte: Blog do Caminhoneiro 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

MAN - Novos Marcopollo e Neobus

MAN apresenta novo ônibus para o transporte escolar

A MAN Latin America, dona da marca de caminhões e ônibus Volkswagen, lança para o mercado brasileiro o novo chassi Volksbus 10.160 ORE 2, de 10 toneladas, dedicado ao transporte escolar e com capacidade para 44 alunos. O chassi foi desenvolvido pela equipe de engenharia em Resende (RJ) em conjunto com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a fim de buscar uma alternativa de menor custo para operações que necessitam transportar mais, isto porque as carrocerias com capacidade para 44 a 60 alunos era feitas sobre o mesmo chassi de 15 toneladas.

“Com o novo ORE 2, possibilitaremos às prefeituras comprarem mais veículos com os mesmos recursos de antes, transportando mais alunos para a escola”, explica o gerente executivo de vendas da MAN Latin America, Jorge Carrer.

Para o supervisor de marketing do produto, Ricardo Yada, a escolha pelo modelo de 10 toneladas é a mais indicada para algumas operações, evitando comprar um ônibus maior, de 15 toneladas, cujo preço é mais elevado: “Na configuração ORE 2, isso não se faz necessário, visto que com o Volksbus 10.160 ODR nós conseguimos atender com a mesma robustez, confiabilidade e segurança dos atuais 15.190 ODR, porém com um custo de aquisição e operação consideravelmente menor”, complementa.

O modelo vem equipado com suspensão, chassi e eixos reforçados, uma vez que é indicado para o transporte escolar rural, situação pela qual os veículos comumente enfrentam terrenos acidentados e as mais diversas situações de pavimentação. Também conta com pneus de uso misto para aplicação rural, adequados a estradas não pavimentadas.

Além disso, o novo Volksbus 10.160 ORE 2 conta com o novo dispositivo de poltrona móvel, que facilita o acesso de estudantes com mobilidade reduzida ou que utilizam cadeira de rodas: a partir de acionamento elétrico, o DPM posiciona um dos bancos para fora do veículo, permitindo ao aluno embarcar ainda fora do veículo, viajando neste mesmo assento, sem a necessidade de usar sua própria cadeira de rodas. 

“Além de facilitar a acessibilidade através do DPM, dispensamos a necessidade de o aluno viajar todo o trajeto em sua cadeira de rodas, proporcionando maior conforto, segurança e igualdade entre todas as crianças. Durante as avaliações do DPM, foi perceptível no olhar das crianças a alegria de poder ir à escola sentados na mesma poltrona que os demais colegas, facilitando a sua interação e inclusão junto aos demais alunos”, comenta o supervisor de engenharia avançada de ônibus, Argel Franceschini.
Com informações: Automotive Business

domingo, 8 de outubro de 2017

Representantes da nova Busscar se reúnem com Governo do Estado de Santa Catarina para acertarem reativação total da fábrica em Joinville





Imagem de 2013, com ônibus inacabados na empresa, ainda na gestão da família Nielson

Conforme antecipou o Diário do Transporte,já existem funcionários trabalhando para preparar a produção, que deve começar no primeiro semestre de 2018
ADAMO BAZANI
Representantes da Nova Busscar se reuniram com governo do Estado de Santa Catarina para acertar os detalhes da reabertura definitiva da fábrica de carrocerias, que estava sem produção desde 2013, por causa de falência decretada pela Justiça, ainda na gestão empresarial da família fundadora, Nielson.
Investidores e advogados da Carbuss, empresa criada para a compra e uso da marca Busscar, discutiram o início da produção com o secretário-ajunto da Secretaria da Fazenda de Santa Cataria, Rodrigo Prisco Paraíso, e com o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, Carlos Chiodini.
O encontro, que ocorreu na última quarta-feira, 04, foi confirmado pelo Governo do Estado de Santa Catarina.
No dia 21 de março de 2017, o juiz da 5ª Vara cível de Joinville, Valter Santin Júnior, aprovou em sentença definitiva a compra da Busscar por um grupo de investidores por R$ 67,15 milhões, após três tentativas de leilão que não terminaram vazias. Entre estes investidores estão sócios da Caio Induscar, empresa que tem a liderança no segmento de ônibus urbanos, mas pouca expressividade no mercado de rodoviários.
A previsão de início da produção da Nova Busscar está mantida para o primeiro semestre de 2018.
As contratações na nova Busscar continuam. Já são cerca de 80 profissionais atuando na manutenção predial e de equipamentos e também nos setores de engenharia e desenvolvimento de produtos. As vagas para a linha de produção ainda serão abertas.
Também esteve na reunião um dos donos da Exit Comunicação, agência responsável pela análise de mercado e projeto de atuação da nova Busscar, Paulino Duarte.
Em entrevista ao Diário do Transporte em outubro, durante a feira de mobilidade Transpúblico, que ocorreu na Capital Paulista, o diretor-industrial da Busscar, Maurício Lourenço da Cunha, disse que a empresa terá novos modelos de ônibus rodoviários, sem, no entanto, romper com as principais características de design da marca. Na ocasião, eram 55 empregados trabalhando na planta de Joinville. Relembre:
Quem tiver interesse em trabalhar na empresa deve enviar currículo para este e-mail: curriculos@novabusscar.com.br
Já foram mais de 10 mil currículos cadastrados. A preferência na contratação será para ex-funcionários da Busscar.

Diplomata 380, ainda com a marca Nielson, um dos ônibus mais requintados dos anos 1980
BREVE HISTÓRICO:
A Busscar foi fundada oficialmente como Nielson no dia 17 de setembro de 1946, com iniciativa de Augusto e Eugênio Nielson que começaram uma pequena oficina em Joinville, atuando na construção de móveis e utensílios e fazendo reparos em carrocerias de caminhões e cabines. Em 1948, a Nielson fez seu primeiro veículo de transporte coletivo, uma jardineira – ônibus simples feito de madeira. O veículo da Nielson foi uma encomenda da empresa Abílio & Bello Cia Ltda, que fazia a linha Joinville – Guaratuba, em Santa Catarina.
Foi na época do surgimento empreendimento dos Nielson, que o Brasil começava assistir mais intensamente o crescimento das cidades e também das relações comerciais entre as diferentes localidades. Tudo isso demandava uma maior oferta de transportes. Assim muitos empreendedores compravam chassis de caminhão, como da Ford e da GM, e precisavam transformá-los em ônibus para enfrentar as difíceis estadas de terra e verdadeiros atoleiros. Nesta época, a Nielson & Cia Ltda. tinha o comando do patriarca da família, Bruno, e do filho Harold.
Em 1958, um dos marcos para a Nielson foi o projeto de estrutura metálica para os ônibus.
No início dos anos de 1960, ganhavam as estradas os modelos Diplomata, carroceria de dois níveis que lembravam os Flxibles norte-americanos que, quando foram importados pela Expresso Brasileiro Viação Ltda eram chamados de Diplomata. A Nielson então conquistava definitivamente o mercado.
Nos anos de 1980, Nielson cresce mais e no segmento de rodoviário travava disputa acirrada com a Marcopolo e no segmento urbanos, a briga era com a Caio, praticamente de igual para igual.
A linha Diplomata tinha recebido novas versões e o Urbanuss ganhava atenção dos frotistas.
Por uma estratégia de negócios, a Nielson mudou a marca para Busscar. Inicialmete a marca foi conhecida como Busscar-Nielson. Surgiram os rodoviários El Buss e Jum Buss  e os urbanos da linha Urbanuss.
Em 2002, a Busscar começa enfrentar dificuldades financeiras. A família Nielson alegava problemas motivados pela variação cambial e também dificuldades de créditos, mas já havia também erros administrativos internos. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social chegou a realizar empréstimos para empresa, que não foram plenamente honrados. A recuperação não foi plena, havendo novamente outro problema financeiro em 2004. A última crise da Busscar começou em 2008, quando a empresa começou a atrasar salários.
Em 2007, a encarroçadora de ônibus Caio, do Estado de São Paulo, já havia procurado sócios da Busscar para uma fusão. As negociações não avançaram.
Em janeiro de 2010, a Busscar criou um programa de demissões voluntárias para redução de custos. Ainda em crise, a empresa atrasou salários e benefícios, o que motivou uma greve em 15 de abril de 2010.
Em setembro de 2011, antes mesmo da falência da Busscar, sócios da Caio já tinham confirmado interesse na encarroçadora de Joinville. Relembre: https://diariodotransporte.com.br/2011/09/28/busscar-caio-fala-em-primeira-mao-com-blog-ponto-de-onibus/
Em outubro daquele ano, porém, a Justiça indeferiu a proposta dos sócios da Caio que previa pagamento de R$ 40 milhões pelo complexo.
Para saldar dívidas, os primeiros bens da Busscar foram leiloados em setembro de 2011. A expectativa era arrecadar R$ 1,5 milhão, mas só foi possível conseguir R$ 21 mil.
No dia 3 de novembro de 2011, o juiz Maurício Cavallazi Povoas, da 5ª Vara Cível de Joinville,  aceitou o pedido de recuperação judicial feito pela Busscar. No dia 31 de dezembro de 2011, a empresa apresentou o plano.
No entanto, não houve os resultados esperados e o plano não se mostrou viável. Em junho de 2012, a Justiça determinou que fosse apresentado um novo plano.
Depois de uma dívida que se aproximou de R$ 2 bilhões, contando juros, impostos e débitos com fornecedores, trabalhadores e bancos, a empresa teve a falência decretada em 27 de setembro de 2012 pelo juiz Maurício Cavalazzi Povoas. A decisão, no entanto, foi anulada em 27 de novembro de 2013, após recursos judiciais. No entanto, os recursos caíram em 5 de dezembro de 2013. A família Nielson chegou a apresentar um novo pedido de recuperação judicial, mas o juiz Luis Felipe Canever, de Santa Catarina, após negativa por parte dos credores, decretou no dia 30 de setembro de 2014, nova falência da encarroçadora de ônibus Busscar, que já foi uma das maiores do Brasil.
Os negócios continuam na América Latina com a atuação em parceira de outros grupos, com destaque para as operações na Colômbia.
A Busscar Colômbia foi formalizada no ano de 2002 sendo fruto de uma aliança entre a indústria local Carrocerías de Occidente, empresa fundada em 1995, e a Busscar Ônibus do Brasil, fundada pela família Nielson em 17 de setembro de 1946.
Em 15 de fevereiro de 2012 foi anunciada a criação de uma joint venture formada pelos acionistas das duas gigantes da produção de carrocerias de ônibus: Caio e Marcopolo.
A parceria envolve a Twice Investimentos e Participações, integrada por acionistas da Caio Induscar, e a controlada da Marcopolo, Syncropats Comércio de Distribuição de Peças Ltda.
As empresas propuseram em fevereiro de 2013, à Quinta Vara Cível de Joinville, que cuidava do processo de falência da Busscar, o aluguel/arrendamento do Parque Fabril da companhia.
Para isso, pagariam um valor de R$ 300 mil por mês. – Relembre: https://diariodotransporte.com.br/2013/02/28/caio-e-marcopolo-querem-alugar-a-busscar/
Foram várias tentativas de leilão da Busscar, três somente em 2016. Todas esvaziadas. A cada uma delas, o valor caía.
– Primeira tentativa: 15 de março de 2016, as três unidades fabris (Unidade Joinville SC – Fábrica de Carrocerias / Unidade Pirabeiraba – Joinville SC – Fábrica de Peças / Unidade Rio Negrinho SC – Fábrica de Peças)  custariam R$ 369.305.922,65 (trezentos e sessenta e nove milhões, trezentos e cinco mil, novecentos e vinte e dois reais e sessenta e cinco centavos)
– Segunda tentativa: 29 de março de 2016.  O valor seria de R$ 221,5 milhões (incluindo ativos reivindicados na Justiça, e incertos) ou, na prática, R$ 176,5 milhões (descontados os ativos) por todas as empresas do grupo. – 60% do valor do primeiro leilão
– Terceira Tentativa: No dia 8 de julho, terminou sem lance o terceiro leilão da empresa. Seria aceita oferta de quantia igual ou superior a 49% do valor da avaliação- do primeiro leilão.  R$ 133.151.088,11. Também sem propostas.
No final de outubro de 2016, foi apresentada uma proposta de compra por R$ 67,15 milhões por um grupo de investidores com o objetivo de retomar as produções em meados de 2017.
Em dezembro do mesmo ano, foi liberado um lote de R$ 18 milhões para saldar parte das dívidas trabalhistas.
Também em dezembro de 2016, dois grupos internacionais, o português a Imparável Epopeia UniPessoal Ltda e o chinês Liaoyuan Group demonstraram interesse na compra da Busscar.
Em 07 de janeiro de 2017 terminou o prazo para as empresas estrangeiras apresentarem a documentação exigida.
A proposta ficou somente pelo grupo da Caio. No dia 08 de janeiro, advogado da Caio esteve em Joinville e confirmou valor proposto de R$ 67,15 milhões.
Em 21 de março de 2017, o juiz da 5ª Vara cível de Joinville, Valter Santin Júnior, aprovou em sentença definitiva a compra da Busscar por sócios da Caio, encarroçadora de ônibus de Botucatu/SP, que tem como principal sócio o Grupo Ruas, de empresas de ônibus de São Paulo. O valor da compro foi de R$ 67,15 milhões. O montante foi dividido em um sinal de R$ 9,4 milhões e mais 50 parcelas do restantepelos próximos quatro anos, compreende as unidades da Busscar em Joinville, Pirabeiraba e Rio Negrinho, assim como seus terrenos, edificações, maquinário e móveis, além da maca. As parcelas terão correção monetária.
No dia 22 de março de 2017, os sócio-diretores da Caio/Induscar Marcelo Ruas e Maurício Lourenço da Cunha foram à Joinville, em Santa Catarina e assinaram o documento de compra da Busscar, na 5ª Vara Cível na cidade.
Em 28 de março de 2017, a assessoria de comunicação da Caio informou, em primeira mão ao Diário do Transporte, que na compra também envolveu a marca Busscar.
No dia 29 de março de 2017, o Sindicato dos Mecânicos de Joinville decide não impugnar a venda. Mesmo o valor de R$ 67,15 milhões sendo bem abaixo que os débitos trabalhistas de R$ 250 milhões, a entidade disse acreditar ser a solução mais concreta de um problema que se arrasta há anos. Um eventual outro comprador, por exemplo, poderia não produzir mais ônibus, usando os imóveis para outros fins.
Em 12 de junho de 2017, os sócios da Caio assumem formalmente a massa falida da Busscar.
A nova administração da empresa lançou no ar um site para cadastramento de currículos para iniciar um processo de contratação.
Em 04 de julho de 2017, entrevista publicada no site Diário do Transporte, o diretor Industrial da Caio Induscar e um dos investidores da Busscar, Maurício Lourenço da Cunha, diz que Caio e Busscar poderão atuar em sinergia, trocando informações, conhecimentos, estruturas de distribuição e tecnologia, no mercado de transportes.
Em 30 de agosto de 2017, o diretor Industrial da Caio Induscar e um dos investidores da Busscar, Maurício Lourenço da Cunha, voltou a falar com o Diário do Transporte e revelou que a empresa já tinha 55 funcionários trabalhando, entre os quais, engenheiros para elaborar novos produtos.
Em 04 de outubro de 2017, representantes da Carbuss, empresa criada para a operar a Busscar e a marca, se reuniram com o secretário-ajunto da Secretaria da Fazenda de Santa Cataria, Rodrigo Prisco Paraíso, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, Carlos Chiodini, com o objetivo de acertar os detalhes da reabertura da fábrica. Também esteve no encontro, um dos donos da Exit Comunicação, agência responsável pela análise de mercado e projeto de atuação da nova Busscar, Paulino Duarte.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Volvo lança programa de consultoria de consumo de combustível para ônibus


 

A Volvo Bus Latin America está lançando um programa de consultoria para redução de consumo de combustível. O novo programa integra o pacote de serviços conectados oferecido pela montadora a clientes de ônibus urbanos e rodoviários, e é desenvolvido em conjunto com a rede de concessionários da marca.
“Oferecer serviços que agreguem valor à operação dos clientes faz parte de uma estratégia global da Volvo Bus. Há mais de cinco anos, iniciamos essa jornada de oferecer serviços conectados aos nossos clientes para ajudá-los a aumentar a eficiência e a rentabilidade da operação”, afirma André Trombini, diretor de estratégia de novos negócios da Volvo Bus Latin America.
O programa tem como foco a redução dos gastos com combustível e é mais um braço da oferta de serviços conectados da Volvo. O trabalho está dentro da proposta da marca de oferecer soluções de transporte completas aos seus clientes.
“Este tipo de atendimento personalizado é uma tendência de mercado, por ser uma demanda cada vez mais frequente dos nossos clientes. Além disso, nos permite conhecer de perto a operação dos veículos e, a partir disso, melhorar nossos serviços e veículos”, destaca Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus Volvo no Brasil.
A consultoria é realizada por um técnico especialista da concessionária com suporte da fábrica. O trabalho consiste em coletar dados da operação, avaliar e acompanhar esses dados para transformá-los em informação. Com base nessas informações é definido e entregue ao cliente um plano com sugestões de ações para redução do consumo de combustível.
Projeto Piloto
O projeto piloto do programa iniciou no ano passado, com a VISATE, operador de transporte urbano de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A equipe da Volvo e Dipesul definiu, em conjunto com o cliente, uma meta de redução de consumo. A partir desta meta, com base nos dados conectados do veículo, foi desenvolvida uma metodologia para analisar e identificar pontos de melhoria e desenvolvido um plano de ação para garantir maior eficiência de consumo.
“Um dos principais pontos trabalhados no plano de ação com a VISATEforam os relatórios com informações customizadas para atuação direta nos pontos de melhoria de cada motorista, tratadas durante o treinamento aplicado no cliente. O estilo de condução influencia diretamente no consumo e na performance operacional do veículo”, explica Alexandre Vargha, líder do projeto.
Além do treinamento de motoristas, foi feita uma análise das manutenções periódicas para avaliar desgaste de peças e impacto no consumo; e nas configurações do veículo, para identificar a mais adequada para o tipo de rota e quantidade de passageiros transportados.
Inicialmente, o programa está sendo lançado em três grupos concessionários da marca: Dipesul, Auto Sueco São Paulo e Rivesa, e é voltado para clientes de médio e grande porte. A partir do ano que vem, o projeto será estendido para a toda a rede de concessionários.
Servicos conectados
Para a Volvo, veículos conectados são uma realidade no transporte de cargas e passageiro há 10 anos. Ao todo, a marca possui mais de 600 mil veículos conectados ao redor do mundo, considerando caminhões, ônibus e equipamentos de construção.
O pacote de serviços conectados ofertados pela Volvo Bus Latin America contempla o sistema de gerenciamento de frotas, Fleet Management; e o sistema de gerenciamento de tráfego ITS4Mobility. Os dois podem ser usados de forma integrada ou separadamente.
ITS4Mobility: ferramenta de gestão de tráfego que oferece informações da circulação dos ônibus em tempo real tanto para o operador de transporte quanto para os passageiros.O sistema acompanha a circulação, indicando se os ônibus estão circulando de acordo com o planejado, com a frequência adequada, cumprindo os horários planejados e mantendo a rota previamente definida. São informações que apontam ao gestor possíveis desvios, ajudam a identificar pontos críticos da operação e permitem o replanejamento da operação de forma embasada, garantindo a precisão das informações oferecidas aos passageiros. Solução oferecida e desenvolvida em parceria com Ericsson.
Fleet Management: o sistema de gerenciamento de frota é uma ferramenta que auxilia os operadores de transporte no acompanhamento da operação e da posição dos veículos em tempo real. Os dados gerados pelo sistema oferecem ao transportador uma visão completa da operação, por veículo e por motorista, o que permite adotar uma série de ações que contribuem para garantir maior eficiência à operação e redução dos custos operacionais. É possível acessar dados como consumo de combustível, emissão de poluentes, horas rodadas, velocidade média, percentual de operação em faixa econômica, em marcha lenta e número de ativações do freio, por veículo e por motorista.
Visate alcança 7% de economia de combustível
Projeto piloto do programa de consultoria de consumo de combustível desenvolvido pela Volvo e Dipesul em parceria com a Visate, operador de transporte de Caxias do Sul, resultou em 7% economia de combustível para a empresa. Considerando o custo total de operação, a economia chegou a 9%.
“Essa tecnologia, serviço disponibilizado pela Volvo, nos ajuda a ser mais eficiência na administração do negócio e também a melhor a qualidade do transporte coletivo e a qualidade de vida das pessoas”, afirma Fernando Ribeiro, diretor superintendente da Visate.
O resultado é fruto de um trabalho que transformou os dados conectados de 8 ônibus que participaram do projeto piloto em um plano de ação para melhorar a eficiência da operação com os veículos. Com essas informações em mãos foi implementar ações de melhorias customizadas para cada veículo, de acordo com perfil de condução dos motoristas e da rota percorrida pelos ônibus.
O trabalho, além dos 7% de economia de consumo de combustível para a Visate, reduziu o custo por quilometro rodado dos ônibus em itens como peças, desgaste de pneus, consumo diesel e lubrificantes em 9%.
Os resultados foram alçados a partir de um aprimoramento do estilo de condução dos motoristas, que reduziu 59% a ocorrência de eventos como aceleração desnecessária, curvas e frenagens bruscas, veículo parado com motor ligado, tempo de sobregiro e excesso de velocidade.
“O treinamento dos motoristas focado no estilo de condução de cada um deles, para uma direção mais econômica tem um efeito direto no tempo de vida útil das peças e pneus”, explica Anderson Fabiano de Castilhos, gerente operacional da Visate.
O projeto de consultoria de consumo de combustível integra o pacote de serviços conectados oferecidos pela Volvo aos clientes da marca.
Sobre a Visate
A Visate é o operador de transporte urbano de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. A empresa tem uma história de 31 anos e emprega 1.331 funcionários. Sua frota tem 342 ônibus e 77 linhas que atendem cerca de 90 mil passageiros por dia, em média.
fonte: Volvo Brasil / Blogdocaminhoneiro.com

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Salão dos Veículos Híbridos-Elétricos reúne mais de 6 mil pessoas em três dias de realização



Durante os dias 21 a 23 de setembro, o 13º Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, realizado em São Paulo, teve como principal missão aproximar o universo da mobilidade urbana sustentável ao grande público, que ainda possui muitas dúvidas em relação à essa tecnologia. Cerca de 6 mil visitantes compareceram à feira para poder, entre outras atividades, realizar test drive nos veículos disponíveis, a atração mais concorrida do evento.
Outra área bastante procurada foi o Congresso Empreendedorismo, Design e Inovação em mobilidade a favor do clima, realizado nos dois primeiros dias de Salão. Além de estudantes de engenharia, a programação reuniu representantes do MDIC (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo Sérgio Avelleda, o vereador Gilberto Natallini, a secretária do Meio Ambiente de Sorocaba Karen Castelli e os vereadores Caio Miranda e José Pólice Neto. Uma homenagem ao piloto de Fórmula E, Lucas Di Grassi, também foi feita pela sua contribuição na evolução do modal.
Para os que não possuem tanto reconhecimento por seus dotes automobilísticos, o estande da FIA disponibilizou simuladores de Fórmula E, equivalente a Formula 1 dos veículos elétricos, com cabines com tamanho real, que garantiu a diversão de jovens e adultos. Para apenas olhar e conhecer melhor, estavam disponíveis ainda os ônibus elétricos da Mercedes-Benz Eletra e os modelos Toyota Prius, que detém o título de híbrido mais vendido globalmente, já tendo atingido a marca de seis milhões de unidades comercializadas em mais de 150 países, e o Lexus CT 200h, primeiro hatchback híbrido de luxo do mundo, produzido pela Lexus, marca de luxo da Toyota.
Ao todo foram cinco atrações focadas no público, mais de 28 palestras em três dias de evento, que reuniu ainda 8 montadoras e 23 veículos híbridos e elétricos, visando o aprendizado com diversão e muita informação. “Essa interação entre visitantes e montadoras gerou uma experiência imersiva em relação ao tema. Isso só contribui para difundir ainda mais o assunto na sociedade, fazendo com que as autoridades se mobilizem para gerar novas soluções em relação ao transporte urbano e tornar essa realidade mais acessível a toda a população”, afirma Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE e idealizador do evento.
Sobre o Salão dos Veículos Elétricos
O Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias é uma realização da MES Eventos, que está à frente do projeto há 13 edições, em parceria com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O objetivo é reunir empresas, membros do governo, consultores, acadêmicos e público em geral para debater e construir novos caminhos para o futuro da mobilidade urbana sustentável. O Salão possibilita, além da realização do networking com tomadores de decisão, conhecer as principais novidades do segmento, que estarão expostas na feira. Para o aprofundamento de temas relevantes aos avanços à implantação dos veículos elétricos no País, o visitante conta ainda com um Congresso, com foco na expansão do conhecimento e dos debates acerca do tema.
FONTE: BLOG do Caminhoneiro.com

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Eletra apresenta conceito inédito em ônibus elétrico em evento em São Paulo



A Eletra, pioneira na fabricação de veículos elétricos no Brasil, participa da 13ª edição do Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, que acontece nos dias 21 e 22 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP) e apresenta uma nova versão do Dual Bus, ônibus elétrico de conceito inédito desenvolvido pioneiramente no Brasil.
O Eletra Dual Bus é um novo conceito de ônibus elétrico. O veículo possui um sistema padronizado de tração, que pode ser alimentado por várias fontes de energia. “Nosso objetivo é mostrar ao mercado um modelo inovador. Diferentemente do modelo articulado, já apresentado, com a opção de elétrico híbrido e trólebus, tem dimensões menores, com 13,20 metros de comprimento, e pode circular como elétrico híbrido ou elétrico puro”, explica Iêda Alves Oliveira, da Eletra.
O novo Dual Bus é extremamente versátil, capaz de atender a todas as necessidades dos operadores dos serviços de transportes, com o mesmo desempenho em qualquer versão. Incorpora uma série de novidades tecnológicas que asseguram essa versatilidade, todas desenvolvidas pelos técnicos e engenheiros da Eletra. A novidade é que dispõe de duas tecnologias no mesmo ônibus e com o mesmo desempenho operacional: como elétrico híbrido e deslocamento só com baterias por 20 quilômetros.
“A possibilidade de o mesmo ônibus operar como elétrico híbrido ou elétrico puro agrega vários benefícios para a operação, pois com a mesma frota é possível atender vários sistemas. Além disso, a matriz energética pode ser modificada de acordo com a evolução da tecnologia de geração e armazenamento ou mesmo dos custos envolvidos. Por exemplo, uma frota de híbridos pode se transformar em trólebus ou elétrico puro e vice-versa, ou seja, um ônibus elétrico desenvolvido pela Eletra pode operar com duas fontes distintas de energia ou trocar estas fontes de acordo com as demandas exigidas para o sistema de transporte. Esta flexibilidade permite que o Gestor Público tenha mais segurança na especificação das frotas com menor emissão, já que a tecnologia pode evoluir no mesmo ônibus”, revela Iêda.
O Dual Bus é tracionado apenas pelo motor elétrico e a energia para mover esse motor vem de um banco de baterias e de um motor gerador. Esse modelo de veículo elétrico híbrido funciona com as duas fontes de energia (motor gerador e baterias) operando simultaneamente. Como o motor gerador só é usado para produção de energia (e não para tracionar o ônibus), ele é menor que um motor convencional a diesel e está em regime estacionário. O resultado é uma diminuição de emissão de poluentes, que chega a 95% de material particulado em comparação com um ônibus a diesel comum.
O modelo híbrido traz ainda a vantagem de reduzir significativamente a emissão de poluentes e pode chegar a zero na operação com o motor-gerador desligado. O consumo de combustível na versão hibrida tem redução de 28%. E como elétrico puro, além de emissão ZERO, consome 33% menos energia, pela eficiência na frenagem regenerativa.
Outro ponto de destaque do novo modelo é que ele não demanda investimentos em infraestrutura de recarga para as baterias, pois quando está operando como híbrido ou elétrico as baterias também são recarregadas nas frenagens por meio de um sistema conhecido como Kers, sigla em inglês para sistema de recuperação de energia cinética. Quando o freio é acionado, o motor elétrico vira um gerador e a energia que seria desperdiçada na frenagem é reaproveitada e armazenada no banco de baterias.
O Dual Bus tem capacidade de transportar 82 passageiros, sendo 27 sentados, 54 em pé e um cadeirante, e motor elétrico desenvolvido pela WEG. O gerador, por sua vez, é formado por um motor veicular movido a diesel OM 924 Série A Euro V desenvolvido pela Mercedes-Benz, especialmente para o projeto, e um gerador também feito pela WEG.
O veículo é movido por um avançado conjunto de 193 baterias de lítio, ligadas em série, instaladas em quatro compartimentos sobre a capota. Na versão Elétrico Puro, essas baterias permitem uma tração silenciosa, macia e potente. O Dual Bus desliza suavemente sobre a pista, sem descarregar qualquer tipo de material poluente na atmosfera
Dia da Mobilidade Elétrica
O Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias é uma realização da MES Eventos, em parceria com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O objetivo é reunir empresas, membros do governo, consultores, acadêmicos e público em geral para debater e construir novos caminhos para o futuro da mobilidade urbana sustentável. O evento possibilita, além da realização do networking com tomadores de decisão, conhecer as principais novidades do segmento, que estarão expostas na feira. Para o aprofundamento de temas relevantes aos avanços à implantação dos veículos elétricos no País, o visitante conta ainda com um congresso, com foco na expansão do conhecimento e dos debates acerca do tema.
FONTE: BLOG DO CAMINHONEIRO.COM

terça-feira, 19 de setembro de 2017

170 novos superarticulados para São Paulo até o final de outubro, garante Mercedes

Ônibus de motor dianteiro com suspensão pneumática crescem na Grande São Paulo e, em poucos anos, devem ser maioria no segmento.
Chassi superarticulado nessa quinta-feira, na Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo. Foto: Adamo Bazani.


Mesmo diante da licitação que deve definir o novo desenho de linhas da cidade de São Paulo, o sistema municipal vai receber uma quantidade expressiva de ônibus novos de alta capacidade.
Até o final de outubro, devem integrar a frota paulistana mais 170 ônibus superarticulados de 23 metros de comprimento. Os veículos vão substituir os modelos articulados menores de 18,6 metros.
“Esses ônibus foram negociados entre janeiro e julho deste ano. Uma parte já foi entregue, mas ainda há um expressivo volume até o final de outubro” – revelou o diretor de vendas e marketing de ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa, em evento na sede da montadora, em São Bernardo do Campo, que teve cobertura do Diário do Transporte.
O modelo se posiciona em categoria de capacidade e tamanho superiores às dos ônibus articulados e inferior às dos biarticulados, que têm entre 25 e 28 metros de comprimento.
“A grande sacada do superarticulado é a manobrabilidade. O veículo é menor do que o biarticulado, ou seja, se encaixa na maioria das cidades, inclusive podendo circular mais facilmente fora de corredores, como acontece na cidade de São Paulo, onde estes ônibus entram até em bairros, e acaba sendo mais fácil de manobrar que o articulado, porque o último eixo dele também vira, é direcional” – explica o executivo.
De acordo com a configuração, um ônibus superarticulado pode transportar entre 175 e 220 pessoas. Na capital paulista, pela presença de portas à esquerda, áreas para bicicleta e equipamentos de portadores de deficiência, além da distância exigida entre os bancos, um ônibus desse padrão transporta 174 passageiros.
De acordo com a configuração da SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora do sistema, um ônibus articulado pode transportar cerca de 130 pessoas, e um biarticulado, aproximadamente 200.
A capital paulista é o principal mercado de ônibus superarticulado do Brasil. Dos 1300 veículos já produzidos desde o lançamento, em outubro de 2012, 1000 unidades foram para o sistema da cidade de São Paulo. O segundo maior mercado é o Rio de Janeiro, com mais de 200 unidades, e o Corredor Metropolitano São Mateus-Jabaquara, da Metra, na Grande São Paulo, possui 32 veículos.

DIANTEIRO COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

Ônibus OF-1724L de chassi com suspensão pneumática para a cidade de Osasco, na Grande São Paulo. Foto: Willian Caminha.
Ônibus OF-1724L de chassi com suspensão pneumática para a cidade de Osasco, na Grande São Paulo. Foto: Willian Caminha.
Ônibus OF-1724L de chassi com suspensão pneumática para a cidade de Osasco, na Grande São Paulo. Foto: Willian Caminha.
Outro modelo que, segundo a Mercedes-Benz, tem ampliado a participação no mercado, em especial na Grande São Paulo, é o ônibus de motor dianteiro OF 1724L, de suspensão pneumática.
Com motor OM 926LA, de 238 cavalos, o veículo é indicado principalmente para linhas distribuidoras e alimentadoras.
“Quando foi lançada em 2015, a configuração representava 5% nas vendas da categoria. Agora são 40%. Em breve, o número tende a se inverter e os ônibus urbanos com motor dianteiro e suspensão pneumática deste chassi serão maioria, caminhando para a totalidade” – disse Walter Barbosa.
Novamente, a capital paulista e região metropolitana se destacam nesse mercado. Até agora, foram vendidas 1000 unidades desde 2016, das quais 30% para a Grande São Paulo.
Previsão de predominância de cada modelo na cidade de São Paulo.

Previsão de predominância de cada modelo na cidade de São Paulo.
Previsão de predominância de cada modelo na cidade de São Paulo.
“A topografia, com muitas áreas de tráfego mais difícil das cidades, exige veículos robustos, de motor dianteiro, mas também há a necessidade de oferecer maior conforto. O modelo atende a estas duas exigências. Além disso, na capital paulista especificamente, tem havido uma mudança de perfil de frota. Nestes sistemas locais, alguns operadores que estavam com micro-ônibus ou veículos de 15 toneladas partiram para modelos de 17 toneladas” – prosseguiu Walter.
Além do maior conforto para os passageiros, o executivo diz que o modelo oferece rentabilidade e mais simplicidade para manutenção.
“No caso da mola, é necessária uma mão de obra especializada, já na suspensão pneumática a troca do bolsão, é mais simples. Além disso, mesmo tendo as barras de ligação, por não possuir o conjunto de molas, o chassi tende a ficar mais leve. É uma solução que traz benefício a todos, ao motorista, cobrador e aos passageiros, pelo maior conforto, e aos empresários por menores custos” – finaliza.
OF 1721L, com suspensão pneumática para transporte interno de funcionários da Mercedes-Benz, operado pela Breda. Foto: Adamo Bazani.
OF 1721L, com suspensão pneumática para transporte interno de funcionários da Mercedes-Benz, operado pela Breda. Foto: Adamo Bazani.
OF 1721L, com suspensão pneumática para transporte interno de funcionários da Mercedes-Benz, operado pela Breda. Foto: Adamo Bazani.

Por contarem com suspensão pneumática, os veículos também podem operar em trechos e corredores BRT sem se diferenciar tanto dos modelos de maior categoria, articulados, como ocorre no sistema Move BRT, de Belo Horizonte.
fonte:Adamo Bazanni

sábado, 16 de setembro de 2017

ANTT transfere mercado operado pela Catedral Turismo para a Auto Viação Cruzeiro

foto acima retirado do Google

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o pedido de transferência do mercado rodoviário interestadual de passageiros na linha Recife (PE) X Natal (RN) operado antes pela Kandango Transporte e Turismo LTDA, mais conhecida como Catedral Turismo para a Auto Viação Cruzeiro Ltda, empresa ligada ao Grupo da Auto Viação Progresso S/A.



Com essa licença operacional transferida, a linha Recife (PE) x Natal (RN) passa a ser operada apenas por um mesmo grupo empresarial, através das empresas Auto Viação Cruzeiro Ltda e Auto Viação Progresso S/A, que desde 1998 opera esse trecho. 


Vale a pena relembrar que recentemente outros mercados operados pela Catedral Turismo na região Nordeste foram transferidos para o Grupo ADTSA são eles; Natal x João PessoaRecife x Maceió, Recife x Arapiraca e agora a Recife x Natal. Com isso o grupo empresarial pernambucano garante a exclusividade operacional da linha Recife x Natal.

fonte: FortalBus/ANTT

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Volksbus atinge a marca de 140 mil unidades

Os chassis de ônibus Volksbus atingem uma importante marca: desde seu lançamento, 140 mil chassis foram produzidos. Para comemorar seus quase 25 anos de sucesso, a linha de produtos será um dos grandes destaques da Transpúblico, realizada em São Paulo (SP). O conforto dos Volksbus graças às suspensões pneumáticas e a novidade das peças Economy dedicadas a ônibus prometem chamar a atenção dos frotistas e autoridades que visitarão a feira esta semana.

Com foco em conforto dos passageiros, a marca Volkswagen Caminhões e Ônibus exibirá os modelos Volksbus 9.160 OD, 17.230 OD, 17.260 ODS, e 18.280 OTS LE. ?Apostamos no aumento do nosso portfólio de modelos com suspensão pneumática, visando proporcionar mais conforto aos motoristas e passageiros, além de aumentar a eficiência operacional, já que o sistema a ar é mais robusto e reduz o custo e tempo de manutenção?, comenta Jorge Carrer, gerente executivo de Vendas de Ônibus.

Linha Economy se destaca nas peças de reposição para ônibus
Para ampliar a oferta a clientes com peças originais em média 30% mais baratas na manutenção de seus veículos, os ônibus Volksbus agora têm 22 itens da linha Economy dedicados a modelos com motores dianteiros, traseiros e microônibus. Entre esses itens estão lonas e tambores de freio, filtros de combustível e ar, kits de embreagens e cruzetas com motorização Euro III e V. Outra grande vantagem é a garantia de um ano que a montadora oferece.

O portfólio Economy já conta com mais de 60 componentes para caminhões e ônibus. Os mais novos integrantes da linha são o filtro de combustível do motor MAN D08 e o kit de embreagens para veículos Euro 3, entre outros.

"Estamos desenvolvendo uma série de outros componentes para proporcionar aos clientes uma nova linha focada no mercado de reposição, mantendo o mesmo nível de comprometimento que temos em relação às peças com que o veículo sai de fábrica", explica Osmany Baptista, gerente executivo de Peças e Acessórios.

Os destaques na Transpúblico
Volksbus 18.280 OTS LE - Equipado com motor MAN D08 de 6 cilindros e 280 cv, opção de transmissão automática ou automatizada e piso baixo, o veículo concebido em sinergia com o projeto europeu apresenta novos conceitos de construção e soluções tecnológicas voltadas para as operações urbanas com veículo acessível de padrão mundial.

Volksbus 17.260 ODS - Dotado de motorização MAN D08 de 6 cilindros, traz ao modelo potência de 256 cavalos e torque de 900 Nm, provendo a força e a robustez necessárias para encarar as mais diversas operações urbanas e estradas brasileiras.

Disponível com transmissão ZF manual ou automatizada, o modelo conta um atributo e tanto na hora de ampliar o conforto na operação: a suspensão pneumática integral.

Volksbus 17.230 OD - indicado para severas operações de transporte urbano e fretamento, adapta-se a carrocerias de até 13,2 metros, une robustez e versatilidade. Com polia adicional de série, facilita a instalação do ar-condicionado.

O Volksbus ainda traz embreagem de 395 mm de diâmetro e caixa de transmissão ZF 6S 1010 BO de seis velocidades com servo-assistência e troca de marchas acionada por cabos, o que garante maior conforto e durabilidade de todo o conjunto.

Volksbus 9.160 OD - Com motor Cummins ISF de 3,8 litros e caixa de transmissão ZF 5S 420 de cinco marchas, o Volksbus 9.160 OD foi concebido para atender as rotas mais severas do transporte urbano, proporcionando conforto aos passageiros com baixo custo de manutenção e a confiabilidade já conhecida.

Também criado para atender às operações de fretamento e turismo, ele está apto para receber carrocerias com 32 lugares mais bagageiro e 27 lugares cabinado com sanitário, atendendo às principais configurações solicitadas pelo mercado.

fonte: Fortalbus