sábado, 16 de março de 2019

CAIO SOLAR AGORA NA FABRICA DA BUSSCAR




Modelo é destinado a fretamento ou ligações rodoviárias de curta e média distâncias. Foto: Divulgação

Finalização, vendas e cotação continuam com a Caio, em Botucatu, segundo empresas
Jailson Silva
O ônibus modelo Caio Solar 3200 vai passar a ser montado na Busscar, em Joinville, Santa Catarina. A mudança foi confirmada pela Busscar ao Diário do Transporte, nesta sexta-feira, 15 de março de 2019.
A empresa, entretanto, não informou a data prevista para o início integral desta operação industrial.
Apesar de o ônibus passar a ser montado na Busscar, a finalização, as vendas e a cotação continuam com a encarroçadora Caio em Botucatu, no interior de São Paulo.
“As cotações, vendas e produção das carrocerias modelo Solar 3200 continuarão a ser feitas, pela equipe Caio normalmente, tanto no mercado interno como no externo”, informou a empresa, em nota.
O Solar é um modelo destinado a fretamento ou ligações rodoviárias de curta e média distâncias, com comprimento que pode variar de 11.125 mm a 13.200 mm. A largura externa é de 2,6 m, altura interna de 1,95 m. A altura externa é de 3,25 m, sem ar-condicionado.
O veículo pode ser encarroçado sobre chassis Mercedes-Benz, Volkswagen, Volvo, Scania, Iveco e Agrale.
O principal motivo divulgado pela encarroçadora para a mudança é a otimização da produção dos veículos. Ainda na nota ao Diário do Transporte, a companhia informou que o Solar continua sendo montado com os componentes da Caio.
Estas carrocerias serão montadas em Joinville, para otimizarmos tanto a montagem de urbanos e microonibus em Botucatu como a montagem de rodoviários em Joinville. É um produto com componentes Caio. Os veículos terão as suas montagens finalizadas em Botucatu e serão faturadas normalmente pela Caio, em Botucatu/SP”, explicou a empresa.
Busscar e Caio são empresas distintas, mas possuem sócios em comum.
Um grupo de investidores, alguns dos quais que são sócios da Caio, comprou o parque fabril e a marca Busscar em 21 de março de 2017.
O negócio precisou do aval do juiz da 5ª Vara cível de Joinville, Valter Santin Júnior, já que a Busscar teve a falência decretada, após tentativas de recuperação judicial.
Desde o início das operações, este grupo de investidores sinalizou que haveria sinergia entre as duas empresas, inclusive nas equipes de representantes comerciais e transferências de conhecimentos industriais.
Jessica Marques e Adamo Bazani 
DIÁRIO DO TRANSPORTES
https://diariodotransporte.com.br/

quarta-feira, 13 de março de 2019

SCANIA VAI DE CAIO NO SEU BI ARTICULADO

Scania e Viação Cidade Sorriso apresentam seis novos ônibus biarticulados inéditos em Curitiba

O modelo foi testado por aproximadamente um ano. Foto: Adamo Bazani.
Modelo foi testado por aproximadamente um ano; redução de custos de aquisição e operacionais estão entre os destaques
ADAMO BAZANI / JESSICA MARQUES
A Viação Cidade Sorriso, operadora do sistema municipal de Curitiba, e o prefeito Rafael Greca apresentaram na manhã desta quarta-feira, 13 de março de 2019, em frente à Câmara Municipal, seis novos ônibus biarticulados para o sistema. Os veículos são inéditos, da marca Scania, para a cidade.
O modelo foi testado por aproximadamente um ano. Um dos destaques do veículo é a redução de custos, como disse o próprio prefeito Rafael Greca.
Alguns detalhes, como a divisória de vidro atrás do motorista, foram retirados, reduzindo assim o preço de aquisição.
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Veículos foram apresentados na manhã desta quarta-feira. Foto: Adamo Bazani.
De acordo com o presidente da Viação Cidade Sorriso, integrante do Consórcio Pioneiro e presidente do Setransp, sindicato que reúne as companhias de ônibus da cidade e da Região Metropolitana, Maurício Gulin, as soluções em engenharia desenvolvidas pela Scania, encarroçadora Caio, Urbs (Urbanização de Curitiba S.A), gerenciadora do sistema e também com a participação das companhias de transporte, fizeram por exemplo com que o veículo tivesse uma tonelada a menos em comparação aos modelos da concorrente Volvo.
Maurício Gulin disse que a aquisição dos ônibus é fruto de uma concorrência em um mercado que até então era dominado exclusivamente pela Volvo.
O interior do veículo é simples. Não há ar-condicionado, os elementos e os materiais são de acabamento simplificado, como os bancos, que tradicionalmente em Curitiba não possuem os assentos conforme outros sistemas, como da cidade de São Paulo.
“Este modelo alia conforto para o passageiro e rentabilidade para o operador. Estamos muito felizes com essa parceria em Curitiba”, afirmou o diretor do segmento de ônibus da Scania, Silvio Munhoz.
O ÔNIBUS
O biarticulado Scania F 360 HA 8×2 tem motor dianteiro de 360 cavalos de potência e 1850 Nm de torque, segundo a montadora, o maior da categoria.
As unidades vendidas para a Viação Cidade Sorriso seguem o padrão da Urbs, gestora do sistema municipal.
A posição das portas na carroceria, que é fabricada pela Caio, foi determinada para se adequar às estações-tubo do sistema da capital paranaense.
O comprimento total é de 27 metros e o PBT – Peso Bruto Total é de 43,5 toneladas, também a maior do mercado de urbanos, segundo a Scania.
O câmbio é automático do modelo B 516R de seis marchas da Allison que, segundo a Scania, é programado para reduzir a carga do motor quando o veículo estiver parado e com as trocas sendo realizadas pelo sistema nos momentos ideias permite redução do consumo de combustível e velocidades maiores médias com tempo menor de percurso.
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Ônibus tradicionalmente em Curitiba não possuem os assentos. Foto: Adamo Bazani.
A suspensão é a ar com quatro bolsões nos eixos traseiros, freios a tambor, com um sistema chamado EBS que pode diminuir o tempo e a distância de frenagem, ainda segundo a Scania, além de sistema ABS, controle de tração e freio auxiliar retarder.
A LINHA
Os ônibus biarticulados Scania comprados pela Viação Cidade Sorriso vão circular na linha Santa Cândida-Capão Raso, do eixo Norte-Sul.
A demanda diária da linha é de 90 mil passageiros por dia, com perfil diversificado, mas com a maioria sendo formada por estudantes e trabalhadores.
Cada ônibus biarticulado deve operar 10 horas por dia, atingindo uma média de 5,5 mil kms percorridos.
GESTÃO DE FROTA
A Viação Cidade Sorriso, do Grupo Gulin, também contratou o pacote de serviços de gestão e monitoramento de frota chamado PMS Fleet Care, lançado pela Scania em outubro de 2018.
É a primeira empresa de ônibus urbanos a contratar o pacote com a compra de veículos.
Os serviços vão ser prestados pela concessionária Scania, no Paraná, Cotrasa.
O pacote consiste na instituição de um gestor coordenado pela concessionária que vai acompanhar os tempos necessários de manutenção e paradas, o desempenho dos veículos e dos motoristas por meio do sistema de telemetria da Scania.
Este gestor de frota vai ser designado pela própria concessionária sob responsabilidade da fabricante.
O Fleet Care, de acordo com a montadora, tem cinco pilares:
1) O próprio gestor que vai dar todo o apoio à empresa de ônibus.
2) O planejamento de serviços para que os cronogramas de manutenção sejam adaptados à realidade específica da empresa e de cada linha. As condições operacionais entre diferentes linhas podem variar muito numa mesma empresa de ônibus.
3) Monitoramento da “saúde” da frota, conservação, e sinais de defeitos que podem ser corrigidos antes que os problemas se agravem. Este acompanhamento é possível pela ferramenta Scania Fleet Monitoring que reúne todas as informações de cada veículo.
4) Acompanhamento de cada motorista para detectar o estilo de direção. Assim, o sistema tecnológico aponta como cada motorista está se portando, monitorando freadas, acelerações, inclinações devido à velocidade nas curvas, entre outros aspectos. Este diagnóstico pode permitir treinamentos de motoristas de forma mais adequada à realidade da empresa de ônibus.
5) Maior relacionamento com as concessionárias da Scania, podendo até mesmo haver oficinas da marca dentro da garagem.
A empresa também pode, pelo pacote de serviços, optar pela garantia de disponibilidade. Assim, a Scania promete 100% de disponibilidade de uma equipe em determinado período do dia, como de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, por exemplo.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Jessica Marques para o Diário do Transporte
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segunda-feira, 11 de março de 2019

ÔNIBUS ELÉTRICO 100 % BRASILEIRO


Ônibus elétrico vai ter bateria pernambucana


O Grupo Moura vai fornecer as baterias de lítio que permitirão o funcionamento dos novos veículos com eletricidade

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Grupo Moura, a Eletra e a empresa americana XALT Energy firmaram parceria para produção do primeiro ônibus 100% elétrico fabricado no Brasil, além de um novo modelo elétrico-híbrido. A união entre as empresas foi oficializada nesta quinta-feira (21/09) e prevê a apresentação dos novos modelos ao mercado até meados de 2019.
A parceria entre as três empresas marca o início das operações do Grupo Moura no mercado de baterias de lítio. Inicialmente a empresa importará as baterias fabricadas pela XALTP e fará uma “tropicalização” para o mercado sul americano e no futuro viabilizar a produção nacional assim que a demanda interna justificar os investimentos.
A Eletra já havia anunciado uma nova linha de equipamentos e componentes com tecnologia 100% nacional e novos ônibus elétricos e híbridos adaptados às condições brasileiras. A empresa também modernizou sua fábrica em São Bernardo do Campo para aumentar sua linha de produção e anunciou novidades para 2019.
Os ônibus com tecnologia elétrica representam a melhor proposta tecnológica para o transporte urbano e podem circular em diferentes configurações. No veículo elétrico puro, a energia para o sistema elétrico é proveniente de um avançado conjunto de baterias de lítio, interligadas em série e em paralelo. Já no modelo elétrico-híbrido, a energia vem também destas baterias e do grupo motor-gerador, que, somados ou individualmente, alimentam o sistema de tração. Nos dois modelos apenas o motor elétrico traciona o veículo. O elétrico-híbrido pode operar no modo elétrico puro (grupo motor-gerador desligado) por até 30 (quilômetros) km, por isto o modelo é chamado de Híbrido-Dual, tecnologia exclusiva da Eletra. Já o modelo elétrico puro apresenta autonomia de aproximadamente 200 km.
 Na versão híbrida o consumo de combustível também é menor: redução de 28%. Como elétrico puro ou trólebus, além da emissão zero, o consumo de energia é 38% menor pela eficiência da frenagem regenerativa – o sistema é conhecido como kers, sigla em inglês que identifica o sistema de recuperação de energia cinética. Quando o freio é acionado, o motor elétrico atua como um gerador e a energia que seria desperdiçada nas frenagens é reaproveitada e armazenada no banco de baterias.
Os grandes diferenciais da tecnologia desenvolvida pela Eletra é a padronização do sistema de tração elétrica dos modelos (híbridos e elétricos puro) e a flexibilidade para somar, isolar ou substituir fontes de energia distintas no mesmo ônibus, permitindo que um único ônibus elétrico possa operar e se ajustar as condições disponíveis de matriz energética.
fonte: Future Transportes